Pandemia: 70% das pequenas empresas venderam por canais digitais para superar crise
Levantamento do Sebrae mostra comportamento de empreendedores para continuar vendo em meio Ă crise causada pela Covid-19.
O ano de 2020 vai ficar marcado na histĂłria da economia como um dos mais difĂceis da crise. Isso porque, com a pandemia do novo coronavĂrus e a necessidade do distanciamento social, diversas empresas nĂŁo suportaram a queda no faturamento e precisaram fechar as portas.
O comĂ©rcio eletrĂŽnico foi a forma que a maioria dos negĂłcios encontrou para enfrentar o perĂodo de dificuldade. De acordo com a 9ÂȘ edição da pesquisa âO Impacto da Pandemia de CoronavĂrusâ, elaborada pelo Sebrae em parceria com a Fundação GetĂșlio Vargas (FGV), sete em cada dez empresas jĂĄ atuam nas redes sociais, aplicativos ou internet para impulsionar suas vendas. Em maio, bem no inĂcio da pandemia, esse percentual era de 59%.
Em algumas atividades, o nĂșmero de negĂłcios atuando no ambiente virtual teve um incremento superior a 20%, como Ă© o caso dos segmentos de energia, que apresentou aumento de 37%; beleza, com 27%; bem como educação e construção civil, que viram o nĂșmero de empresas ativas nesse ambiente crescer em 20%.
A tecnologia foi aliada nesse momento. O WhatsApp se tornou, para muitos empreendedores, a principal forma de negociação e contato com clientes. Cerca de 84% dos empresårios foram adeptos a utilizar a ferramenta para vendas.
Quando analisado o recorte das empresas que exercem atividades como artesanato, beleza e moda, 90% optaram pelo app para vender seus produtos e serviços.
Instagram e Facebook são as próximas opçÔes, com 54% e 51%, respectivamente. Apenas 23% dos negócios vendem por sites próprios.
Digitalização
A pesquisa ainda aborda outro dado interessante, que é o de que as micro e pequenas empresas usam a digitalização de forma mais profissional do que os microempreendedores individuais (MEI) , pois utilizam ferramentas mais voltadas para a gestão dos seus negócios.
Entre as micro e pequenas empresas, 55% usam ferramentas de gestĂŁo. JĂĄ entre os MEI, esse nĂșmero cai para 25% (menos da metade).
A diferença também é confirmada quando o assunto é ferramentas para gestão de clientes (CRM), que são utilizadas por 25% dos donos de micro e pequenas empresas, mas por apenas 12% dos microempreendedores individuais.
Fonte: ContĂĄbeis
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